segunda-feira, 21 de abril de 2008




...fim do jogo,
sentado e com as pernas apoiadas, o trem-bala da minha mente passa por tudo de uma vez ... me lembro da música, ela começou num dia que não teve fim e eu insisto em não terminar.
Acho que o tempo não existe, ou já passou... meu corpo em êxtase e eu me transformo no mundo...sou deus e um só e todas as pessoas, e rodo rodo e rodo e abraço tudo com as minhas garras sedentas, tentáculos que tudo alcançam e como um canto de sereia hipnotizam 'a tudo e a todos e os trazem 'a mim... tudo converge em mim...
de repente algo me agarra e me deixo levar...e no meio de tudo o mundo pára...estado catatônico e eu me encontro novamente, quieto e confuso....sem medo...excitado...
Largar e não me prender 'as pedras, deixar que elas me empurrem em sentido contrário e aleatório pra onde a corrente quiser me levar...não faço força contrária...e nesse redemoinho rodo rodo e rodo até o fim do expiral e aqui me encontro de novo...sentado em frente 'a tela, pernas apoiadas, e já são apenas lembranças...

Um comentário:

Lembamuxi disse...

quem mandou seguir o canto da sereia? já sabe o que há no final dele: águas profundas, dentes pontiagudos e profundo, intenso prazer.