quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Sobre uma grande amiga



Já falei que é jambo, teima que não,
traços  lá do Médio que tem, mulher do harém, só que sem dono,
furacão em alta velocidade,
em passos que à mil por hora às vezes tropeçam pra abraçar o mundo,
entre um quarto de hospital e outro,
com força na mão que me é sempre estendida,
vem com o pacote do ombro amigo!
peça chave da minha engrenagem,
nos agoras tão turvos,
e pela qual não desabo,
apesar de seus pés calejados e agora quebrados,
em exemplos de entrega,
é outra que quer me viciar em Nutela!
de seus dotes de mestre já me servi,
conserta meu corpo e minha mente,
entre seus vários blablablás,
me faz enxergar que a metade está cheia;
alma feminina,
às vezes levada pelo canto do Davi já conhecido,
chora,
lágrimas sentidas,
na sabedoria que sabe ter que deixar ir,
na inocência 
de não conseguir enxergar,
que vale muito mais,
personal amiga!
e que como eu,
que na dança da vida,
pertence ao mundo,
e acho que ele agradece...

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