segunda-feira, 3 de agosto de 2009



um choro sentido
e como luz fluorescente
ilumina minha mente!
Começo á entender,
o burburinho
das várias bocas
sem olhos e nem sentido,
e que sujam!
não há vida
nas palavras desconexas
desta língua inexistente
e onipresente,
ritmada,
é o alfabeto da máquina,
do dois mais dois que são quatro,
da camisa apertada
sendo puxada pra baixo á força
tentando moldar o corpo
que quer se mexer
alongar
expandir
contrair!
das palavras duras e mortas,
e das maquiadas, bonitas,
mas organizadas,
o anti devir,
de tudo aquilo que não
suporta a própria loucura