voam
finas partículas vermelhas
queimadas com o tempo
á luz do sol
ao longo do caminho seco
que outrora não me pertenceu
olho pra meus pés descalços
já calejados
envoltos em areia quente
ás vezes em poça
ou água corrente
me deito
cabeça ao chão
olhar rente ao horizonte
sou um homem alvejado
sou criança brincante
e todos o que lá pisaram
suas pegadas apagadas
um caminho que insiste em existir
e nunca encontra um fim
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
um choro sentido
e como luz fluorescente
ilumina minha mente!
Começo á entender,
o burburinho
das várias bocas
sem olhos e nem sentido,
e que sujam!
não há vida
nas palavras desconexas
desta língua inexistente
e onipresente,
ritmada,
é o alfabeto da máquina,
do dois mais dois que são quatro,
da camisa apertada
sendo puxada pra baixo á força
tentando moldar o corpo
que quer se mexer
alongar
expandir
contrair!
das palavras duras e mortas,
e das maquiadas, bonitas,
mas organizadas,
o anti devir,
de tudo aquilo que não
suporta a própria loucura
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