Numa casa vazia eu te procuro porque vejo os comodos iluminados pela luz de sol que e’ voce,
mas o tempo se dobra no meio da sala, o rosto desconhecido sai do quarto logo em frente, e eu lembro da ultima festa ... voce ainda sorrindo,
eu me assusto com o rosto em dor que vem depois da dobra,
queria ser voce por um segundo, dividir a dor, carregar metade de tudo,
e que tudo ficasse mais suave, pra saber se voce pensa, agora, nao antes, nao quero antes, quero o antes agora.
Levantei agora louco pra te ligar, nem lembrei que la' onde eu espero voce nao esta'.
Entao fecho os meus olhos e tento te sentir e te alcancar, onde quer que voce esteja. Sei onde esta’ o teu corpo, chego perto e tenho medo de tocar, nao sei o quanto doi ou se te trago pra uma realidade que voce nao suporta; talvez seja melhor o teu sonho...
dai falo palavras suaves em teu ouvido pra nao te acordar, pra elas se misturarem na tua nova realidade e eu fazer parte dela, mesmo que eu nao esteja la' e o som da minha voz se torne algo mais, mesmo que nao lembre de mim quando acordar...
3 comentários:
Infelizmente não podemos colocar o presente no passado... Só podemos esperar que tudo não passe de um sonho no final do dia...
Caramba, meu... Que coisa mais maluca essa...
Esse desejo de "não atrapalhar o sono" simplesmente para que não temamos o que acontecerá no dia seguinte é uma sensação existente, real, mas que nem sempre conseguimos colocar em palavras. Se eu compreendi bem o teor do seu texto, você conseguiu fazer o que meus medos nunca deixaram eu fazer: colocar em palavras medos que sinto (tanto de um lado quanto do outro).
Se foi isso, parabéns!
Oi, tudo em paz?
É a primeira vez que visito teu blog, cheguei até aqui através de um amigo em comum no Orkut.
Gostei bastante de tudo que li.
O teu olhar do mundo me atraiu. Vou voltar! Rsrs
Fique bem!
Abraço.
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